sexta-feira, 2 de março de 2012

Brasil é 2º em ranking mundial de valorização imobiliária


               Construção em São Paulo: preços dos imóveis têm a segunda maior alta do mundo

São Paulo – Os imóveis no Brasil tiveram uma valorização nominal de 27,82% em 2011, a segunda maior do mundo. Segundo pesquisa realizada pelo site Global Property Guide, que auxilia investidores na busca de imóveis ao redor do mundo, o Brasil ficou atrás apenas da Índia no ranking da variação dos preços dos imóveis, que incluiu 35 países (veja abaixo):
PaísValorização imobilária em 2011Alta em 2010
Índia35,77%ND
Brasil27,82%23,49%
Estônia12,79%13,40%
Hong Kong11,36%22,13%
Noruega7,97%6,60%
Turquia7,30%2,27%
Islândia7,18%-1,49%
Coreia do Sul7,02%1,70%
Singapura5,85%17,56%
Ucrânia5,29%-9,47%
Indonésia5,05%2,91%
Letônia4,81%10,31%
Suíça4,42%1,12%
Alemanha3,89%3,06%
África do Sul2,80%3,16%
Nova Zelândia1,84%-0,74%
China1,28%2,65%
Reino Unido1,15%57,00%
Finlândia1,04%5,23%
Lituânia-0,36%-4,01%
Croácia-0,92%-5,24%
Israel-1,21%17,04%
Estados Unidos-2,43%-4,21%
Eslováquia-2,68%-2,08%
Suécia-2,76%5,23%
Holanda-3,38%-1,00%
Japão-3,98%5,82%
Portugal-4,15%-2,21%
Austrália-4,84%4,64%
Bulgária-6,16%-5,58%
Polônia-6,60%0,64%
Espanha-6,78%-3,53%
Taiwan-7,44%10,91%
Grécia-7,94-5,83%
Irlanda-15,82%-11,04%
O ranking revela que a alta dos imóveis no Brasil e na Índia não tem qualquer paralelo com o que está acontecendo nos demais mercados ao redor do mundo. Descontando a inflação da variação do preço dos imóveis, houve desvalorização em 22 dos 35 países pesquisados. Além disso, em 21 países o desempenho do mercado imobiliário foi pior do que no ano anterior. Os números do quarto trimestre foram ainda piores. Houve alta real de preços em apenas 10 dos 35 países.
O site Global Property Guide atribui a desvalorizações dos imóveis na maioria dos mercados pesquisados ao fraco crescimento econômico mundial, às preocupações com o elevado endividamento dos países ricos, à baixa confiança do consumidor e ao alto desemprego em diversas nações.
Já a situação no Brasil seria oposta porque a economia vai bem. O Banco Central está em meio a um ciclo de redução das taxas de juros – o que sempre é positivo para o mercado imobiliário. As incorporadoras também costumam explicar as altas de preços com o aumento dos custos de construção, já que mão de obra, terrenos e materiais de construção são hoje muito mais caros do que eram há alguns anos.

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